Quando fez três anos, o mundo dos doces se abriu pro Raul, fazendo a alegria do papai chocólatra que achou um companheiro pra dividir o chocolate diariamente.
Mas a alegria não durou muito. Um belo dia ficou presa alguma carninha no dente, levamos o Raul no dentista e o Dr alertou: doces apenas no final de semana e dias de festa, ok?!
Naquele mesmo dia, o Raul foi dormir na vovó, no dia seguinte foi na casa do vovô e ambos disseram pra mim que a criança não comeu NADA! Não quis iogurte, nem bolo, nem balinhas… quando fui perguntar o que estava acontecendo, ele rapidamente respondeu: “não pode mais, mamãe. O Doutor disse que apenas em aniversário e final de semana!”. Ô dó…
Explicamos que era final de semana, e que durante a semana bolinho de laranja pode, iogurte também. Falamos que era chocolate, bolos com cobertura e balas que deveriam ser apenas sábados, domingos e feriados. E logo veio o aniversário do primo, dissemos que ele podia comer. E depois outro. E daí começou a palhaçada, ou melhor, a festarada.
Primeiro foi o niver do Woody. Depois o do Buzz. Daí uma bexiga em formato de dinossauro (e essa ganhou até um bolo e velinhas). Todo dia um brinquedo fazendo aniversário 
Ok, Raul. A regra não era bem clara. Doces em aniversários de humanos, finais de semana e feriados nacionais.
by tata
Imgem: Denny Müller